Da solidão a solitude
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O medo da solidão e a necessidade de justificar nossas vidas vazias são os principais demônios que atacam nossa consciência. Para mascarar a mediocridade de nossas vidas e se defender dos tais demônios, a consciência procura criar e se alimentar de entretenimento, por esse motivo o amor não existe e se existe não passa de entretenimento barato.
Somos seres complexos psicologicamente e em constante procura de algo que amenize ou aniquile qualquer resquício de misantropia. O amor assim como deus é só uma ferramenta criada e comercializada na boutique da consciência, com o nobre objetivo de nos apresentar a falsa felicidade, diminuindo assim o ódio que sentimos por nós mesmos.
Para os que já desistiram de entender o “amor” ou simplesmente para os mais ousados, existe um caminho para encontrar a verdadeira felicidade. Nós tememos a solidão assim como tudo o que não conhecemos plenamente, porém aprender a conviver com ela sem perder completamente a sanidade é o ápice de felicidade que nós, meros mortais podemos ter. O caminho até o controle total da solidão é difícil, triste e pode transformar em insano o mais sensato dos homens, entretanto controlar a solidão pode nos dar uma autossuficiência tão grande a ponto de nos transformar em nossos próprios deuses… Solitários, arrogantes mas felizes.
É realmente, pode se dizer que isso está correto, porém ao meu ver, precisamos de alguém em nossas vidas, para nos ajudar e acompanhar, em meio a tantas desgraças que estão por vir neste mundo desigual e ¨ babaca¨ que um amigo meu tanto diz aos outros, mesmo ninguém usando esse tipo de palavreado em nosso meio.
Até compreendo a ideia que o autor transmite, mas discordo que seja o amor, uma ilusão programada pela consciência. Para alguns isso pode ser verdade, como diz: “Necessidade de justificar nossas vidas vazias” mas…ao invés de usar o amor como justificativa para uma vida vazia, não esteja utilizando a ideia de “vida vazia” para justificar o amor não compreendido?